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Egressos do curso de Arquitetura e Urbanismo conquistam as primeiras colocações no 3º Prêmio IAB-AM/Arquiteto José Henriques  

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Os egressos Nicoly Silva Caldeira, Gabriel Coutinho e Ivanna Angelo de Sousa conquistaram, respectivamente, o primeiro, o segundo e o terceiro lugar no concurso de Trabalhos Finais de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil / Departamento do Amazonas. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 29 de março de 2025, no auditório do Centro Cultural Casarão de Ideias, situado à Rua Barroso, n° 279, Centro. 
 
O Prêmio IAB-AM: José Henriques é uma premiação anual realizada pelo IAB-AM para reconhecer os melhores projetos de Trabalho Final de Graduação dos cursos de Arquitetura e Urbanismo reconhecidos pelo MEC no Estado do Amazonas. A premiação é realizada em parceria com as Instituições de Ensino do Amazonas, representadas pelos coordenadores dos cursos de Arquitetura e Urbanismo.
 
O objetivo do prêmio é dar visibilidade à produção acadêmica dos formandos, destacando a relevância do arquiteto como agente de transformação e melhoria da qualidade de vida da sociedade. O prêmio homenageia José Henriques Bento Rodrigues, arquiteto amazonense autor de várias obras privadas e públicas construídas. José Henriques também atuou como secretário municipal da SEMHUR, órgão da administração direta da Prefeitura de Manaus, e lecionou no curso de Arquitetura e Urbanismo da Ulbra.
 
Primeiro Lugar: Nicoly Silva Caldeira
Orientador: professor Rodrigo Capelato
Título: “Da beira ao rio: a borda como elemento integrador dos territórios da cidade de Tapauá-AM”
Descrição: Impulsionadas por ciclos e processos socioeconômicos, as cidades amazônicas revelam complexidades que se materializam através de territórios híbridos, dos quais têm na vida urbana a experiência entrelaçada à floresta e seus rios. Assim é Tapauá, uma pequena cidade às margens do encontro dos Rios Purus e Ipixuna, na mesorregião sul do estado do Amazonas, que acomoda uma relação entre modos de vida distintos coexistindo a partir da área consolidada de terra firme associada à ocupação de centenas de flutuantes no Ipixuna, o “Bairro Flutuante”. Apesar da “beira do rio” ser um elemento fundamental para as dinâmicas da cidade, faz-se elemento de segregação espacial, uma vez que a população flutuante não usufrui de infraestruturas urbanas básicas. Diante dessa perspectiva “cisalhante”, este trabalho investiga e explora noções de “espaço público” no contexto de “borda”, propondo uma intervenção urbana integradora, fazendo da “beira” um elemento capaz de oportunizar o direito à cidade.
 
Segundo Lugar: Gabriel Coutinho 
Orientadora: professora Vládia Pinheiro Cantanhede Heimbecker 
Título: “Parque Urbano das Tribos e Circuito Cultural Sustentável: aproximação entre comunidade e território”
Descrição: O projeto "Parque Urbano das Tribos e Circuito Cultural Sustentável" visa promover o desenvolvimento sustentável e preservar a cultura das comunidades tradicionais, como as indígenas do Bairro Tarumã-Açú. Essas comunidades preservam tradições ancestrais e a conexão com a natureza em contexto urbano. A proposta busca integrar a reserva natural ao território ocupado pelos residentes desde a década de 80, alinhando-se às diretrizes das Nações Unidas para cidades inclusivas, seguras e sustentáveis. A intervenção inclui a criação de um Centro Cultural, Comercial, Esportivo e de Lazer, incentivando a aproximação da comunidade com seu ambiente natural e promovendo a sustentabilidade e a preservação cultural.
 
Terceiro Lugar: Ivanna Angelo de Sousa 
Orientadora: Profa. Dra. Vládia Pinheiro Cantanhede Heimbecker 
Título: “Fábrica de ensino e cultura. Do abandono à afirmação da paisagem: o reuso como contribuição para a vitalidade em espaços urbanos subutilizados”
Descrição: O presente trabalho articula aspectos patrimoniais, urbanísticos e sociais de um projeto para a Comunidade Arthur Bernardes, situada às margens do Igarapé da Cachoeira Grande. Esta comunidade está próxima aos principais eixos viários e econômicos de Manaus, como as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery. A 500 metros da comunidade, há um complexo fabril com notável arquitetura industrial, abandonado desde a década de 1990. O projeto problematiza o abandono de grandes espaços em áreas centrais e propõe a transformação desse espaço em um centro de uso social, beneficiando a Comunidade Arthur Bernardes e outras comunidades de Manaus. A readequação do complexo visa oferecer formação técnica para jovens e adultos, além de qualificações para o espaço urbano, promovendo melhorias na urbanidade com apoio a usos culturais e esportivos. O objetivo é criar um espaço de qualidade que contribua para a vitalidade urbana. Este projeto é intitulado “Fábrica de ensino e cultura”.
 
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