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HUGV-Ufam realiza Mutirão de Saúde Indígena

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O Hospital Universitário Getúlio Vargas da Universidade Federal do Amazonas (HUGV-Ufam), realizou o 1º Mutirão de Saúde Indígena da Rede Ebserh , iniciativa voltada à ampliação do acesso a consultas e exames especializados para povos indígenas do Brasil. A ação ocorreu entre os dias 3 e 8 de novembro, com atendimentos destinados a pacientes previamente agendados.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde (MS) e a Ebserh, e tem como objetivo fortalecer a atenção especializada. Durante o mutirão, o HUGV-Ufam ofereceu quase 600 procedimentos, entre eles 431 exames laboratoriais e de imagem, 146 consultas e 12 cirurgias. A mobilização envolveu 55 profissionais de saúde e 35 estudantes, internos e residentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Os atendimentos contemplaram diversas etnias , como Mura, Baré, Tikuna, Sateré-Mawé, Kokama, Kambeba, Baniwa, Munduruku e Koripako. Os serviços incluíram: exames laboratoriais e de imagem, como ressonância magnética, tomografia, ultrassonografia, holter, ecocardiograma, endoscopia e raio X; consultas especializadas em dermatologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e pré-operatório; e cirurgias oftalmológicas e cirurgias gerais.

A ação recebeu apoio do Complexo Regulador do Estado do Amazonas, responsável pelo mapeamento das necessidades de atendimento, e contou com a parceria do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Manaus, da Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) e da comunidade indígena Parque das Tribos.

A pró-reitora de Extensão, professora Flávia Melo, ressaltou que o Mutirão, assim como outros serviços oferecidos pelo HUGV, possibilita a ampliaçõ do acesso da população indígena a um serviço de saúde de qualidade: “esse mutirão é uma iniciativa necessária. O último censo revelou que a cidade de Manaus possui uma população indígena bastante numerosa, que necessita de atenção. Então, esse mutirão do HUGV é uma forma de presença da Ufam com a população indígena, tornando mais acessíveis os serviços públicos de saúde”, afirmou.

O superintendente do HUGV-Ufam, Plínio Monteiro, ressaltou o caráter contínuo da ação e o ineditismo na rede federal: “estamos aqui, no HUGV da Ufam, participando do primeiro mutirão de saúde indígena da Rede Ebserh, uma iniciativa de grande importância para uma população vulnerabilizada e muitas vezes com acesso limitado à atenção à saúde. O Hospital Universitário adotou a estratégia de realizar seu mutirão ao longo de uma semana inteira, realizando agendamentos, consultas, exames, além de procedimentos cirúrgicos. Essa é uma ação permanente, uma vez que o Hospital Universitário Getúlio Vargas se preocupa em atender essa população já há alguns anos.”

A coordenadora do Núcleo de Saúde Indígena do HUGV, Valdelanda de Paula Alves, afirmou que o mutirão fortalece os vínculos entre os envolvidos, promovendo inclusão e respeito à diversidade. A integração de esforços visa reduzir as barreiras de acesso aos serviços especializados e contribuir para a detecção precoce e o tratamento adequado de condições de saúde.

O Superintendente Plínio Monteiro também garantiu que a iniciativa integra ciência, cuidado e respeito à diversidade , aproximando o SUS dos povos indígenas.

 

 

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