Seletor idioma

Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Notícias > Política de Inclusão: Ufam Cria Núcleo de Acessibilidade e Inicia Mapeamento de Necessidades
Início do conteúdo da página

Política de Inclusão: Ufam Cria Núcleo de Acessibilidade e Inicia Mapeamento de Necessidades

Acessos: 81

Com o objetivo de consolidar a sua política de Inclusão, a Ufam criou, no dia 6 de outubro, do Núcleo de Acessibilidade. A nova estrutura, que nasce com foco no suporte a estudantes, já iniciou o levantamento de necessidades arquitetônicas e pedagógicas em diversos setores do campus.

O Núcleo de Acessiblidade possui três objetivos centrais: acolher e orientar estudantes; dar suporte às coordenações de curso e aos docentes e realizar o mapeamento arquitetônico de todos os campi da Ufam. Alinhado diretamente com a Política de Acebilidade do Programa Incluir, do Ministério da Educação (MEC), o Núcleo é composto por uma equipe multidisciplinar, incluindo o psicólogo Ricardo Oliveira, a assistente social Waldriane Silva e o engenheiro Manassés Maia.

O psicólogo Ricardo Oliveira explica que o trabalho do Núcleo abrange prioritariamente o público da educação especial: estudantes com transtornos globais de desenvolvimento, pessoas com deficiência e pessoas com superdotação ou altas habilidades.

Para receber atendimento do Núcleo de Acessibilidade, não é necessário que o estudante tenha laudo. O Núcleo atua com base em um parecer do MEC que permite a solicitação de adaptações acadêmicas mesmo sem um laudo fechado. Caso o estudante atendido não possua laudo, o próprio Núcleo de Acessibilidade promove um processo de escuta e avaliação das necessidades dos estudantes, orientação para adaptações pedagógicas e acadêmicas e, caso seja necessário, encaminhamento para a rede de saúde do município para que o estudante possa ter acesso à avaliação diagnóstica e tratamento adequado.

As atividades do Núcleo foram divididas em duas frentes de ação imediata:

Mapeamento de estudantes que precisam do apoio do Núcleo de Acessibilidade, por meio de formulário de chamamento, divulgado nas redes da Universidade. Após a identificação, é agendado um atendimento para detalhar necessidades como locomoção, adaptação acadêmica e acompanhamento de monitores.

Mapeamento Arquitetônico: foi iniciado o levantamento de adaptações necessárias nos prédios de maior fluxo. A prioridade inicial inclui o Centro de Convivência (CDC/RU), a Faculdade de Medicina (que concentra um alto número de estudantes com deficiência) e a Reitoria (pelo acesso a serviços administrativos essenciais para estudantes e servidores, como Proeg e Progesp).

Ainda que o foco seja o estudante, o Núcleo também oferece orientação à comunidade acadêmica em geral, incluindo professores e coordenadores de curso. A Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), por exemplo, solicitou ao Núcleo de Acessiblidade uma palestra sobre Boas Práticas com Estudantes Neurodivergentes, que ocorreu no último dia 16 de outubro, na própria FIC. A coordenadora acadêmica, Inara Costa, avalia a palestra realizada pelo psicólgo Ricardo Oliveira como extremamente enriquecedora. “As reflexões apresentadas reforçaram o compromisso com a construção de ambientes acadêmicos mais acolhedores. Contribuiu também para ampliar o olhar docente sobre a inclusão em sala de aula e práticas pedagógicas mais sensíveis”, considera.

Para a pró-reitora de Assistência Estudantil, Sandra Helena Silva, o Núcleo de Acessibilidade e Permanência nasce do reconhecimento de uma demanda vital da Ufam: garantir a inclusão e a permanência dos estudantes com deficiência. “Era urgente criar esse espaço para apoiar os alunos que necessitam de atendimento especializado. Nosso foco é iniciar um planejamento robusto de adaptações, assegurando que nossos alunos sejam incluídos de forma integral, com a qualidade que merecem, sentindo-se plenamente pertencentes à Ufam”, finaliza.

registrado em: ,
Fim do conteúdo da página