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Atlas ODS Amazonas - Letalidade por faixa etária e imunização local são novos temas estudados

Publicado: Terça, 12 de Janeiro de 2021, 17h02 | Última atualização em Quinta, 25 de Novembro de 2021, 19h40 | Acessos: 4594

Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom Ufam

 

Covid - 19  - Aumenta risco de morte em bebês até um ano

Pesquisadores observaram que, considerando as faixas etárias estudadas, as crianças com menos de um ano foram o maior número de vítimas fatais de Covid-19, ficando atrás apenas de pessoas acima de 60 anos. A informação foi divulgada na última nota técnica do Atlas ODS Amazonas, que acompanhou a letalidade da doença nas diferentes faixas etárias. De acordo com o documento, além de idosos e bebês, pessoas entre 40 e 59 anos também apresentaram maior mortalidade durante o período analisado.  
 
A nota técnica publicada no dia 09 de janeiro mostra que houve uma redução na letalidade entre maiores de 80 anos. Em julho, cerca de 60% dos infectados vinham a óbito por causa da covid-19, já em dezembro esse dado não ultrapassou os 30%.  "Essa evolução positiva pode ser atribuída, dentre outras causas, à maior oferta de leitos e à melhora nos protocolos de tratamento das formas graves da doença", registra a nota.
 
Entre pacientes de 40 a 59 houve aumento no número de vítimas fatais no segundo semestre de 2020. Segundo os pesquisadores, isto se deve à retomada das atividades não essenciais  "já que nessa faixa estaria a maior parte da população economicamente ativa".
 
Outra faixa etária que mais sofreu com a doença foi a de crianças de 0 a 9 anos. Foram dois picos de letalidade ocorridos em agosto e em dezembro, quando só foi inferior ao número de mortes entre pessoas acima de 60 anos.  "Se considerarmos que crianças e adolescente são em sua maioria acometidos de formas brandas da doença e que não costumam apresentam as comorbidades associadas com pacientes de idade avançada, chama a atenção esse aumento da letalidade nessas faixas etárias", afirmam os pesquisadores.
 
As crianças menores de um ano são as mais atingidas, com maior probabilidade de letalidade, com ou sem comorbidades. "Esse fenômeno pode estar associado ao fato de recém-nascidos ainda terem um sistema imunológico imaturo e isso se agrava quando o paciente apresenta comorbidades", expõe o documento.
 
 
 Vacinação contra Covid no Brasil e no Amazonas
 
Outro dado importante apresentado pelo Atlas ODS Amazonas se refere à imunização em massa a ser feita no Brasil e no Estado. Tendo em conta as três opções de vacinas disponíveis, foi possível traçar uma estimativa do percentual da população a ser vacinada bem como dos públicos-alvo a serem atingidos. 
Os pesquisadores da Ufam adaptaram a metodologia para cobrir os municípios do Amazonas e permitir assim uma melhor compreensão do assunto. 
 
Partindo do levantamento feito pelos estudiosos do Instituto Questão de Ciência, que identificou a porcentagem de pessoas a serem vacinadas, a partir da eficácia de cada vacina, para garantir a imunização da população. De acordo com o estudo, das três vacinas consideradas, a melhor opção é a da Pfizer/Biontech que tem 95% de eficácia, necessitando a imunização de 52% da população, ou seja, 81 milhões de pessoas. 
 
Para estimar a demanda por doses das principais vacinas em cada município do Estado, os pesquisadores do Atlas ODS Amazonas utilizaram os dados da campanha de vacinação contra a gripe realizada em 2020, considerando os grupos prioritários. 
 
  "No painel interativo de dados do projeto Atlas ODS Amazonas, disponível em https://datastudio.google.com/s/pbDzV7VDuNI, é possível ter acesso aos dados referentes ao alcance do plano de imunização em termos de porcentagem de cobertura para os diferentes públicos-alvo de crianças, gestantes, idosos, indígenas, puérperas, profissionais de saúde e adultos."
 
 
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