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‘Existimos’ - Dia da Consciência Negra é comemorado na Ufam

  • Publicado: Quinta, 21 de Novembro de 2019, 14h41
  • Última atualização em Quinta, 20 de Fevereiro de 2020, 15h53
  • Acessos: 17147

 

A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) celebrou, nesta quinta-feira, 21, no campus universitário, o Dia da Consciência Negra com o evento ‘Existimos’. A iniciativa é do curso de Relações Públicas e as atividades incluíram mesas-redondas, rodas de conversa, apresentações artísticas e a primeira 'Feira Negra'.

O ‘Existimos’ celebra a negritude na Ufam, por meio da cultura e gastronomia afro-brasileira, além de conscientizar a comunidade acadêmica da relevância do Dia da Consciência Negra. De acordo com uma das organizadoras, a aluna de Relações Públicas Patrícia Xavier, negros fazem parte e também constroem a Universidade.

“É importante pensar que houve um momento em que negros simplesmente não eram presentes nas universidades, hoje, esse é um movimento crescente e se deu devido as lutas e resistências dos movimentos negros ocupando diversos lugares, inclusive, o acadêmico”, lembrou.

A professora Aline Lira, responsável pela disciplina Tópicos Especiais em Relações Públicas, que aborda Relações Étnico-Raciais, explicou que uma das questões mais importantes quando se aborda o tema é a percepção de quem é o negro no nosso País. “O senso comum pensa o negro, principalmente, o retinto. Entretanto, é considerada população negra não só o retinto, mas o pardo. Reconhecer-se negro no Brasil é um processo. A ideia do ‘Existimos’ é, justamente, dizer que a população negra é múltipla”, esclareceu a docente.     

Para a aluna do segundo período de Relações Públicas, Lívia Leite, a experiência do ‘Existimos’ foi fundamental para entender de forma ampla as questões raciais. “Foi um espaço relevante para pensar a realidade étnico-racial brasileira. Somos um País racista e é necessário falar sobre o tema, inclusive, na academia”, disse.

Programação 

A primeira mesa-redonda tratou do ‘Racismo e consequências psicológicas para a população negra’ e foi ministrada pelas professoras Renilda Aparecida da Costa e Andreza Costa. Em seguida, o tema ‘Feminismo Negro’ foi abordado por Ythana Isis do Grupo de Apoio a Mulheres Jovens, Andreza Costa do Banzeiro Feminista e Rafaele Queiroz do Coletivo Alexandrina. As atrações culturais incluíram um pocket show com Karen Francis, além de Batalha das Minas, Slam, Halaíse Asaf, Trio Ternura, MC W e Fernanda Eduarda. 

O Cine & Vídeo Tarumã também exibirá filmes com a temática, iniciando com o filme ‘Estrelas Além do Tempo’, na segunda-feira (18), ‘Looking for Langdon’ na quinta-feira (21), e ‘Tempo de Matar’ na sexta-feira (22). As exibições serão realizadas no miniauditório Narciso Freire Lobo, térreo da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC).

 

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