Seletor idioma

Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > Projeto do Museu Amazônico irá apresentar a arqueologia local para crianças e adolescentes de Manaus
Início do conteúdo da página
Últimas notícias

Projeto do Museu Amazônico irá apresentar a arqueologia local para crianças e adolescentes de Manaus

  • Publicado: Sexta, 25 de Fevereiro de 2022, 13h13
  • Última atualização em Domingo, 27 de Fevereiro de 2022, 18h06
  • Acessos: 936

 Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom Ufam

Em fase final de preparação, o projeto desenvolvido pelo Museu Amazônico tem o objetivo de apresentar um pouco da riqueza arqueológica da cidade de Manaus para estudantes da educação básica de escolas públicas por meio da capacitação de professores das próprias instituições. A previsão de início das atividades é 31 de março. Professores ou escolas interessadas podem entrar em contato para o agendamento. 

De acordo com o diretor da Divisão de Arqueologia do Museu, Bruno Máximo, se trata de um projeto que visa criar um programa permanente de educação patrimonial no Laboratório de Arqueologia. “Manaus está repleta de sítios arqueológicos, lugares icônicos como a própria Praça Dom Pedro II, são enormes sítios arqueológicos, e há um desconhecimento da população em geral sobre a história indígena profunda da cidade”, conta Máximo. “Nosso objetivo é que a história indígena seja valorizada em sua complexidade, mostrando as diferentes culturas que habitaram na região e o legado que elas deixaram. E que mesmo sem deixar textos ou documentos, é possível saber muito sobre como viviam esses povos, e o legado que eles deixaram para nós, principalmente no manejo da floresta e um modo de vida que associa desenvolvimento com preservação e incremento da biodiversidade”, completa o diretor responsável pela iniciativa. 

Segundo o diretor, a atividade consiste em oferecer oficinas de capacitação para os professores participantes para que estes atuem como reprodutores do conhecimento adquirido junto aos seus alunos. “Serão quatro escolas por oficina. Pensamos em dois professores por escola, totalizando oito por oficina. Os professores vão fazer uma formação na parte da manhã explicando o que é arqueologia, quais os sítios arqueológicos de Manaus e vão ser apresentados para os materiais didáticos que consistem em kits, desenhos animados, cartilhas e toda a série de materiais que nós temos. Essa formação dura um dia, e será dividida entre atividades de cunho teórico, na parte da manhã. Na parte da tarde, farão uma simulação de escavação de sítio arqueológico. Fazendo a formação, eles têm o direito de emprestar os kits didáticos para serem utilizados nas escolas”, explica o diretor Bruno Máximo. “Criamos réplicas de artefatos arqueológicos icônicos e selecionamos materiais arqueológicos sem contexto para criar quatro kits didáticos somando quatro maletas. Cada escola receberá um kit didático emprestado por 15 dias para ser trabalhado com os alunos”, declara. 

Cumprida esta etapa, as escolas poderão enviar parte dos estudantes para a visita ao Laboratório de Arqueologia, onde os alunos irão praticar a escavação simulada com base no que aprenderam com os kits didáticos, conhecer a coleção exposta e o laboratório em si. Queremos que os alunos aprendam informações básicas sobre o que é arqueologia, a importância da arqueologia para conhecermos as populações tradicionais da Amazônia, e entendermos o processo histórico da ocupação humana no território”, disse.

O diretor do Museu Amazônico, professor Leandro Aguiar, atribui a missão do órgão suplementar a não estar limitado a um espaço de exposição inerte, imóvel, mas de possibilitar a participação ativa da comunidade dentro dele e em seus projetos. "O projeto idealizado pelo arqueólogo Bruno Máximo, com apoio do Museu, tem essa função de aproximar o visitante na prática, conhecendo os caminhos percorridos pelo artefato até chegar no Museu. A ação de educação museal é sem sombra de dúvida um dos pilares mais importantes ao promover o contato direto com o acervo e as ações realizadas pelos pesquisadores, promovendo assim o entendimento da importância acerca da preservação patrimonial de nossa sociedade e de como nossa identidade é construída", ressalta.

No primeiro momento, as visitas serão quinzenais e atenderão escolas dos bairros Coroado e Japiim, posteriormente, o projeto atenderá escolas de toda a cidade. Escolas interessadas em participar da atividade podem acionar o Museu por meio do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. para fazer o agendamento. 

 

 

 

 

registrado em:
Fim do conteúdo da página