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Ufam realiza evento ‘Ação de Campo do Acordo de Cooperação Técnica Sepror, Idam e Ufam’ na Fazenda Experimental (Faexp/Ufam)

  • Publicado: Terça, 30 de Novembro de 2021, 16h31
  • Última atualização em Sábado, 04 de Dezembro de 2021, 23h58
  • Acessos: 561

Por Juscelino Simões 

Equipe Ascom

No último dia 25 de novembro a Universidade Federal do Amazonas realizou o ‘1º Dia de Campo’ para colheita de sementes de malva na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas. A ação teve como objetivo avaliar a adubação orgânica na produção e qualidade de sementes de malva (Urena lobata, L.) no local.

As atividades envolveram palestras sobre produção de sementes de malva, seguido de dia de campo e demonstração do kit semente e da máquina de desfibrar, tecnologia já utilizada nesta cadeia de produção de sementes e fibra. Participaram das atividades representantes do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), Instituto de Fomento à Produção de Fibras Vegetais Amazônia (Ifibram), Sindicato Rural COTAF e COPERJUTA, além de produtores de fibras de Manacapuru.

O projeto visa desenvolver indicadores de produção para a dinamização da cadeia produtiva de fibra de malva no Amazonas. Um dos principais gargalos de produção no segmento de fibra de malva é a semente, a qual é extraída no Pará e não supre a demanda dos dois estado para a produção de fibra, sendo urgente a constituição de polos de produção de sementes para que não ocorra a inanição dessa cadeia de produção, que envolve um contingente de famílias desde a extração de sementes, produção de fibra, empresa de tecelagem e manufaturados (sacarias de café e batata, estofamento de carro, sapatos, artefatos de artesanatos, cortinas, entre outros produtos).

A diretora da Fazenda Experimental da Ufam, professora Albejamere Pereira de Castro, afirmou que a atividade é inédita e que o objetivo é gerar tecnologia e difundir aos agricultores. “A atividade que realizamos na semana passada foi inédita. Fizemos o primeiro dia de campo de colheita da produção de sementes de malva utilizando adubação orgânica. O Idam trouxe diversos produtores de fibra para conhecer como se dá a tecnologia de produção de sementes utilizando a adubação orgânica. Isso é muito importante porque vai dinamizar a cadeia de produção de fibra no estado do Amazonas. A Ufam, juntamente com a Sepror e o Idam, firmou esse acordo de cooperação técnica que tende a fortalecer a produção do setor de produção de fibra no Amazonas. Esse é o objetivo do projeto: gerar tecnologia e levar aos agricultores”, disse.

O gerente do Idam de Manacapuru, Marildo Oliveira, destacou que nos dias atuais existe uma degradação da produção da malva e da juta no município em função da falta de sementes de malva. “Uma das principais cadeias produtivas do município de Manacapuru, por muito tempo o município foi o principal produtor, foi a malva e a juta. Hoje, ainda se produz no município, mas nos últimos cinco anos o município vem diminuindo a produção. As atividades de campo são importantes para que o agricultor veja as técnicas de produção. Sempre tivemos problemas para produzir por falta de sementes. É primordial a participação do agricultor para observar as técnicas, a adubação, entre outras”, destacou.

O engenheiro industrial têxtil da companhia têxtil de Castanhal no Pará, Robson Torres, afirmou que o primeiro passo para garantir a cultura da malva e da juta é disponibilizar a produção das sementes e, sem a realização dos campos de sementes, não é possível atender o propósito principal que é a geratriz da matéria prima para abastecer a indústria. “O primeiro passo é garantir a produção das sementes para intensificar a produção, a cultura da malva e da juta, e garantir os campos de sementes para atender a indústria”, afirmou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Manacapuru, Ricardo Ferreira do Nascimento, ressaltou a importância de participar do dia de campo. “É importante participar de um dia de campo porque é um momento de integração, de aprimorar conhecimento diante dos pesquisadores. São pessoas que tem maior conhecimento e todos nós estamos aqui pra aprender, conhecer mais detalhes das técnicas. A produção de sementes é que estimula a produção e essa atividade está nos fornecendo informações de como produzi-las”, disse.            

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