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Ufam e PUC/SP publicam “Expressões da Pandemia – Fase 3”

  • Publicado: Terça, 21 de Setembro de 2021, 14h59
  • Última atualização em Terça, 21 de Setembro de 2021, 15h04
  • Acessos: 691

Por Sebastião de Oliveira

Equipe Ascom

A coletânea "Expressões da Pandemia - Fase 3", organizada por Bader Sawaia (PUC-SP), Flávia Busarello (PUC-SP), Juliana Berezoschi (PUC-SP) e Renan Albuquerque (Ufam), reúne artigos que tratam do luto e do excesso de mortes no Brasil causados pela covid-19.

As pesquisas que originaram a publicação são oriundas de parceria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), por meio da Faculdade de Informação e Comunicação (Fic/Ufam) e o Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da PUC-SP.

Os estudos de campo se iniciaram em abril de 2020, ainda durante a primeira onda de espalhamento do vírus. As investigações destacam as dimensões humanas da crise sanitária. Profissionais de psicologia, comunicação, serviço social, epidemiologia, filosofia e história lançam olhares multidisciplinares sobre o problema. Este é o terceiro livro originado pelo projeto, que reuniu esforços mais de 15 cientistas sociais e da saúde ao longo dos últimos 18 meses.

Um dos organizadores e professor da FIC/Ufam, Renan Albuquerque, comentou que a Covid-19 atingiu a todos, no entanto, a população mais pobre foi a que mais sofreu com menos  dinheiro para o enfrentamento da crise sanitária. Circunstancias de dificuldades para compra de alimento e medicamento, assim como sua manutenção frente à pandemia foram fatores pertinentes. Por outro lado, a população pobre atingida pela covid-19 que trabalha na informalidade não conseguiu se manter, agravando ainda mais o problema. “Essas três características econômicas por si só já mostram o quanto a covid-19 foi dura com as populações mais pobre”, disse o docente.

Ele conta que as pesquisas se desenvolveram, a partir de um levantamento com as populações  pobres que ganham até um salário mínimo por mês, negras, quilombolas e indígenas, consideradas vulneráveis. O organizador comenta que em diferentes sociedades em vulnerabilidade respondiam da mesma forma à pandemia, com ampla dificuldade. “Sem dinheiro, combater a doença, as mortes, os adoecimentos, fica ainda mais difícil” afirmou o professor que disse que “a covid-19, atingiu duramente a população pobre por conta da dificuldade financeira para se sustentar durante um adoecimento”

Albuquerque completa que o livro é oriundo de um grande projeto de pesquisa resultado da parceria entre a Ufam e PUC/SP no qual reuniu 24 cientistas sociais em que nos seus estados desenvolveram o levantamento.      

Link de acesso gratuito: https://www.academia.edu/51129150/Express%C3%B5es_da_Pandemia_Fase_3               

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