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Pesquisa pode revelar impactos no Ensino Remoto Emergencial na Ufam

  • Publicado: Quarta, 14 de Outubro de 2020, 16h03
  • Última atualização em Quarta, 14 de Outubro de 2020, 16h09
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“Percepções dos discentes matriculados no Ensino Remoto Emergencial (ERE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) quanto às ferramentas utilizadas, impactos no processo de ensino/aprendizagem e relação professor-aluno” é o título da pesquisa que objetiva avaliar o desenvolvimento dessa atividade no âmbito da Universidade quanto aos seus impactos no processo de ensino e aprendizagem. O aluno interessado na investigação deve acessar AQUI o link de participação.

Ainda em processo investigativo, a pesquisa é fundamental para compreender as dificuldades enfrentadas pelos discentes em relação ao modelo de Ensino Remoto, adotado pela Universidade, afirma a coordenada, professora Daiane Martins Ramos, do Departamento de Ciências Fisiológicas do Instituto de Ciências Biológicas, que entende que os alunos enfrentam diferentes obstáculos para acompanhar às aulas on line. Nesse sentido, a pesquisa é necessária para que os alunos propõem sugestões acerca dos métodos avaliativos, da abordagem dos docentes nas salas de aula, da interação do aluno com os demais colegas, ou até mesmo das plataformas utilizadas pelos docentes para a realização das aulas remotas. "Somente com esse feedback podemos ter uma ideia de como as aulas remotas estão impactando na vida dos alunos e sugerir melhorias para o acesso à educação seja para todos", disse a pesquisadora.

A pesquisa está vinculada a Pró-Reitoria de Extensão, por meio dos Programas Atividade de Extensão e Institucional de Bolsas de Extensão (Proext/Pace/Pibex). Para a professora, um dos grandes desafios enfrentados nesse período de pandemia foi à inclusão dos discentes em situação de vulnerabilidade, visto que diferentes limitações dificultam o acesso do aluno à aula na sua forma remota. Ela destaca a falta de internet para participar das aulas on-line ou até mesmo de aparelhos, como celulares e computadores, que auxiliam nesse acesso. Para atender diferentes grupos socioculturais foi necessário criar perguntas com alternativas que abrangesse o maior número de pessoas possíveis, podendo ter a opção de responder mais de uma alternativa por pergunta. Além disso, foi disponibilizado aos alunos a propor sugestões para a melhoria do Ensino Remoto, bem como destacar os benefícios na utilização desse método, comentou a pesquisadora.

Para seu método investigativo, a docente relata que foi enviado aos alunos um questionário on-line através das redes sociais WhatsApp, Telegram, Facebook, Instagram, Snapchat, dentre outras, abrangendo o maior número possível de estudantes dos mais diversos cursos da Universidade. De acordo com a coordenadora, as informações coletadas são mantidas no anonimato e individualidade, numa tratativa acolhedora ao entrevistado, deste modo, possibilitando abranger o maior número possível de alunos dos mais diversos cursos da instituição. Por conta disso, a coordenadora convoca os discentes a participarem da pesquisa, acreditando na abrangência de todos os cursos da Ufam.

“Após o levantamento, os dados obtidos no estudo serão debatidos entre o grupo envolvido, apontando quais os principais pontos convergentes e divergentes dos dados obtidos, relacionando à sua própria experiência. Além de tabular estes dados, utilizando metodologia estatística descritiva se for o caso, sugestões e críticas serão apontadas no relatório final, de modo a ampliar o debate sobre essa modalidade de ensino dentro da Universidade”, explicou a pesquisadora.

Para a docente, através deste questionário, a Ufam pode ter uma concepção melhor dessa nova experiência dos alunos totalmente a distância, onde será possível avaliar o nível de aprendizagem, entender as dificuldades passadas em diversos aspectos como: acesso à internet, falta de aparelho tecnológico para acessar as aulas, falta de tempo, dentre outros fatores, bem como compreender o que no decorrer do calendário acadêmico de ERE.

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