Seletor idioma

Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Notícias Destaque > Últimas notícias > LabF5 - Publicações produzidas pelo ‘Laboratório Experimental de Jornalismo em Rede’ estão disponíveis online
Início do conteúdo da página
Últimas notícias

LabF5 - Publicações produzidas pelo ‘Laboratório Experimental de Jornalismo em Rede’ estão disponíveis online

  • Publicado: Quinta, 12 de Dezembro de 2019, 10h28
  • Última atualização em Quinta, 20 de Fevereiro de 2020, 15h53
  • Acessos: 1904

Por Irina Coelho
Equipe Ascom Ufam

Com o tema ‘A questão indígena na Amazônia’ e ‘Água’, as publicações produzidas pelos alunos do 5º período do curso de Comunicação Social – Jornalismo, a partir de hoje, 12, podem ser acessadas aqui. As produções resultam de experiências que buscam desenvolver narrativas transmídia no jornalismo a partir da convergência entre o meio impresso e as redes sociais do LabF5 - Laboratório Experimental de Jornalismo em Rede.

As edições foram coordenadas pelas docentes Mirna Feitoza e Ivânia Vieira e voltada à formação prática do jornalismo que emerge nas redes sociais frente aos desafios da sociedade em rede e do jornalismo pós-industrial. As matérias abarcam temas como o que é ser indígena no Brasil e no mundo, mulheres indígenas, educação, saúde, cultura e economia indígenas, além de esportes praticados por índios. Na edição com o tema ‘Água’, feita em 2018, as matérias são sobre os amazonenses e o consumo de água, igarapés, privatização da água, as crenças em torno da água, entre outras.

De acordo com a docente Mirna Feitoza, o Lab F5 funciona como espaço de experimentação da linguagem jornalística na internet, privilegiando os recursos das plataformas de redes sociais. “O discente experimenta a produção jornalística a partir de diversos formatos e propõe reportagens aliando teoria e prática. O LabF5 funciona como ambiente de alfabetização no trato com esse código da linguagem jornalística na internet. Os desafios são muitos porque essa é uma área em que a inovação tecnológica está sempre presente e as experiências são horizontalizadas. Os desafios são colocados para o ensino e também para a prática do jornalismo. Nós temos conseguido, de fato, formar profissionais que chegam ao mercado já capacitados nesse ambiente”, destaca a professora.        

O conteúdo está distribuído nos canais do LabF5 nas seguintes plataformas: Medium (texto, fotos, vídeo, áudio, infográfico e outros); Youtube (videoreportagem ou outro gênero jornalístico);Instagram (feed, galeria de fotos, destaques, stories, IGTV);Facebook (feed, fotos, vídeo, stories);Spotify (áudio);Soundcloud (áudio) e Twitter (texto, fotos, vídeo).

A professora Ivânia Vieira fala sobre a proposta do LabF5 de experimentar a redação jornalística em convergência. “Vivenciar ambientes dessa natureza reposiciona o discente e oferece outro significado ao ato de aprendizagem. Para nós, do Jornalismo, nos faz sair de um lugar acostumado, gera inquietação e amplia o olhar. São gestos fundamentais no desafio da formação jornalística e de uma formação jornalística que inclua pela porta da frente as especificidades de uma região-mundo como o é a Amazônia. Precisamos apreende-la e enfrentar, pelo conhecimento novo, a narrativa colonial que mantém estigmas ao relatar as coisas amazônicas. O LabF5 é uma experiência singular”, destaca.

Para a discente Alice Almeida participar das publicações proporcionou experiência do trabalho em equipe. “Tivemos reuniões de pauta semanais e é sempre um aprendizado trabalhar em grupo. Em sala de aula, o momento mais marcante, utilizando as plataformas do LabF5, foi o trabalho de jornalismo transmídia, o qual foi muito elogiado por profissionais de diversos veículos, que participaram da banca avaliadora”, relembra a aluna.

O Laboratório Experimental de Jornalismo em Rede surgiu, em 2011, no curso de Jornalismo da Ufam para atender os desafios do ensino de Jornalismo no âmbito da convergência entre os meios impresso e digital.

 Processo de Produção

As reportagens produzidas foram tema de um Seminário de Avaliação, com a participação dos estudantes, jornalistas profissionais e de um representante do movimento indígena. Cada grupo produziu uma reportagem com texto e foto para o meio impresso e para o canal do LabF5, um vídeo sobre um aspecto da reportagem e um podcast com comentários da equipe sobre a produção da reportagem.

Segundo a professora Ivânia Vieira, a experiência de trabalho em parceria é um processo rico em descobertas. “Expõe a cada momento nossa capacidade de articular ou desarticular, somar ou dividir, aprender e ensinar, fazer descobertas coletivas. Nessa proposta tecida pelo LabF5 estamos, professoras e estudantes, aprendendo a encarar as dificuldades e identificar meios de superá-las na porção pessoal/coletivo. Atrevo-me a dizer que tem dado certo. Trabalhamos teorias e as acionamos na feitura do jornal em cada uma de suas etapas. Colocamos nossas percepções de mundo na roda e, na construção das matérias, é interessante constatar as diferentes formas de abordagem, apresenta-las em sala de aula e receber indicações que alteram o trajeto percorrido pelos repórteres-estudantes. São descobertas que deixam marcas preciosas nessa etapa de formação profissional”, finaliza.

Histórico do LabF5

O LabF5 foi uma iniciativa dos docentes Ivânia Vieira e Gilson Monteiro, em 2011, responsáveis pelas disciplinas Jornalismo Impresso e do Jornalismo para Internet, respectivamente. Em 2013, sob a coordenação da professora Mirna Feitoza, o LabF5 assumiu a proposta de experimentar a linguagem jornalística a partir da exploração dos recursos disponíveis no ambiente das diversas plataformas e aplicativos digitais, especialmente os gratuitos.

O conjunto das produções realizadas pelos estudantes, em 2013, conquistou o Prêmio Expocom Norte 2014, modalidade Produção Multimídia, concedido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). De acordo com a professora Mirna Feitoza a experiência inspirou a submissão do primeiro projeto de pesquisa do LabF5 no ano de 2014.

“Intitulado ‘LabF5: Laboratório de Experimentação em Jornalismo Digital da Ufam’, o projeto foi selecionado pela Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (Protec), sendo desenvolvido em 2015 no âmbito do Programa de Apoio à Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Amazonas (PAITI), mantido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam)”, relembrou a professora.

Desde 2016, o LabF5 tornou-se um laboratório que abriga atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão relacionadas ao Jornalismo Digital, colaborando com a formação dos estudantes para atuar neste campo do jornalismo que está em constante transformação em face da inovação tecnológica dos meios de comunicação na contemporaneidade. Em 2017, o LabF5 teve outros dois projetos de pesquisa selecionados pela Protec, desta vez para participar do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, mantido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Pibit/CNPq).

Em 2018 e 2019, outros quatro projetos de iniciação científica relacionados ao jornalismo digital e vinculados ao LabF5 foram selecionados pelo PIBIC/Ufam.

Acesse o site do LabF5

 

 

registrado em:
Fim do conteúdo da página